Dez anos depois dos primeiros prisioneiros entrarem em Guantánamo, mais de 150 pessoas continuam detidas no centro de detenção. A maioria está presa por tempo
indefinido e sem julgamento ou acusação formal.
Foi a 11 de Janeiro de 2002 que os primeiros prisioneiros foram levados para a baía de Guantánamo, como consequência dos atentados de 11 de
Setembro. Desde então, o centro de detenção de Guantánamo tem sido notícia de primeira página em todo o mundo devido às chocantes violações de direitos
humanos ali praticadas, tais como detenções arbitrárias, detenções secretas, ''rendições'', tortura, maus tratos e julgamentos injustos.
Dez anos depois, mais de 150 pessoas continuam detidas em Guantánamo. A maioria está presa por tempo indefinido e sem julgamento ou acusação formal.
Os que foram levados a tribunal enfrentaram julgamentos injustos feitos por comissões militares e alguns podem vir a enfrentar a pena de morte. O governo afirma que mesmo aqueles que forem considerados inocentes podem continuar presos por tempo indeterminado.
Até agora não foram prestados esclarecimentos nem reparações pelas violações dos Direitos Humanos a que estes e outros detidos foram sujeitos.
As preocupações com os Direitos Humanos em Guantánamo continuam a ser uma história inacabada.
Quanto tempo ainda tem de passar para que o governo dos Estados Unidos feche o último capítulo da história de Guantánamo e honre as suas obrigações quanto aos Direitos Humanos?
Assine a petição até dia 23 de Janeiro. Esta será entregue ao presidente Obama antes do seu discurso sobre o Estado da União a 24 de Janeiro de 2012.
http://www.amnistia-internacional.pt/
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Direcção
Mensagem de boas-vindas
"...Quando um voluntário é essencialmente um visitador prisional, saiba ele que o seu papel, por muito pouco que a um olhar desprevenido possa parecer, é susceptível de produzir um efeito apaziguador de grande alcance..."
"... When one is essentially a volunteer prison visitor, he knows that his role, however little that may seem a look unprepared, is likely to produce a far-reaching effect pacificatory ..."
Dr. José de Sousa Mendes
Presidente da FIAR
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