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sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Só em casos extremos é que se decreta prisão

A Associação de Mulheres contra a Violência (AMCV) reconhece não serem frequentes os casos em que os maridos-agressores são condenados a indemnizar as vítimas. E acrescenta que, quando isso sucede, "muitas vezes não pagam", o que faz com que o processo se acabe por arrastar durante "mais alguns anos". Em declarações ao DN, Maria Macedo, da AMCV, diz que a associação aconselha sempre as mulheres vítimas de violência a deduzirem pedido de indemnização cível. Isto porque este pagamento acaba por ser a "única punição" dos agressores. Por regra, "só em situações extremas" é que os tribunais aplicam penas de prisão efectiva, explica.
"Obrigar os agressores a pagar indemnizações elevadas às suas vítimas pode ser uma forma de prevenir a violência doméstica, porventura mais eficaz do que a própria prisão", garante Maria Macedo.
O problema está no cálculo do montante indemnizatório. "É difícil de contabilizar os prejuízos sofridos por uma pessoa que é sistematicamente agredida e ameaçada e que tem de virar costas à sua vida para conseguir sair das zonas de risco", acrescenta Maria Macedo.
Por outro lado, na maioria das vezes, os agressores condenados não pagam as indemnizações em dívida, conta a responsável da associação. Uma situação grave que faz com que os processos se continuem a arrastar nos tribunais.
dn.sapo.pt

quarta-feira, 4 de março de 2009

Venda de imóveis financia tribunais e novas prisões



O Ministério da Justiça (MJ) vai financiar uma grande parte da reforma das infra-estruturas ligadas à rede judicial e ao sistema prisional com verbas resultantes da venda de património por todo o País.


Ministério da Justiça (MJ) vai financiar uma grande parte da reforma das infra-estruturas ligadas à rede judicial e ao sistema prisional com verbas resultantes da venda de património por todo o País. Em entrevista ao Negócios, José Conde Rodrigues, secretário de Estado Adjunto e da Justiça, revelou que, desde 2006, o MJ já encaixou cerca de 200 milhões de euros nestas operações de alienação, que são para continuar. Na modernização de prisões e tribunais "o investimento será feito com mais de 50% do valor das alienações". O resto do financiamento será proveniente do Orçamento do Estado.Segundo Conde Rodrigues, a "procura de receitas próprias que passou também pela reestruturação financeira do MJ, com a alienação de património que já não era necessário à Justiça, permite ter agora em curso um plano de requalificação dos tribunais, num investimento de perto de 150 milhões de euros, de 2008 até 2011".

Alexandra Noronha
anoronha@negocios.pt

Direcção

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Mensagem de boas-vindas

"...Quando um voluntário é essencialmente um visitador prisional, saiba ele que o seu papel, por muito pouco que a um olhar desprevenido possa parecer, é susceptível de produzir um efeito apaziguador de grande alcance..."

"... When one is essentially a volunteer prison visitor, he knows that his role, however little that may seem a look unprepared, is likely to produce a far-reaching effect pacificatory ..."

Dr. José de Sousa Mendes
Presidente da FIAR