Mostrando postagens com marcador trabalho comunitário. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador trabalho comunitário. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Reclusos vão poder trabalhar em 85 mil empresas

A Direcção-Geral dos Serviços Prisionais assinou esta terça-feira um protocolo com a Associação Empresarial da Região de Lisboa, em que os reclusos de todas as prisões da Grande Lisboa podem trabalhar nas cerca de 85 000 empresas associadas àquela entidade privada.
Em declarações à agência Lusa, no final do Seminário Empregabilidade e Desenvolvimento Sustentável, em Oeiras, onde o protocolo foi assinado, a directora-geral dos Serviços Prisionais, Clara Albino, disse que “a grande vantagem do protocolo é a difusão da informação da Associação Empresarial da Região de Lisboa (AERLIS) a todas as suas associadas: assim há uma interligação entre a procura da empresa num colaborador e a oferta dos Serviços Prisionais”.
“Importante é que não seja só ocupar tempo, mas sim que seja uma forma de dar sentido ao trabalho como forma de dignificar quem procura colaboradores e quem quer trabalhar”, considerou Clara Albino.
O protocolo assinado entre a Direcção-Geral dos Serviços Priosionais (DGSP) e a AERLIS vem “alargar” às prisões da Grande Lisboa o projecto comunitário "Rumos do Futuro - da Prisão para a Inclusão", que desde 2006 trabalhou as competências sociais, de relação com os empregadores e de formação dos reclusos do Estabelecimento Prisional de Sintra.
“O Rumos do Futuro foi um laboratório de três anos. Agora vamos disseminar para outros parceiros as boas práticas que ali se desenvolveram para um maior número de utilizadores”, disse a directora-geral.
Na cerimónia de assinatura do protocolo esteve presente o secretário de Estado da Justiça, João Tiago Silveira, que sublinhou a “importância do acordo”, uma vez que “só por si as sanções repressivas não resolvem nada”.
“É importante resolver os problemas sociais por trás da criminalidade. Criar as condições de vida necessárias para que não se volte à criminalidade”, considerou João Tiago Silveira.
O projecto "Rumos do Futuro - da Prisão para a Inclusão" empregou 75 reclusos do Estabelecimento Prisional de Sintra em empresas do concelho, sendo que na empresa Parques de Sintra - Monte da Lua continuam a trabalhar, a contrato, cerca de 15 ex-reclusos.
Diário Digital / Lusa

sábado, 16 de maio de 2009

Entidades aceitam receber condenados para trabalho a favor da comunidade

Quarenta e três entidades do norte do distrito de Santarém estão disponíveis para receberem condenados em tribunal na pena alternativa de trabalho a favor da comunidade. Juntas de freguesia, escolas e instituições de solidariedade, entre outras, dos concelhos de Torres Novas, Alcanena, Tomar e Abrantes assinaram no dia 7 de Maio um protocolo com a Direcção Geral de Reinserção Social (DGRS) nesse sentido, numa cerimónia presidida pelo secretário de Estado da Justiça, Conde Rodrigues.
O secretário de Estado sublinhou que “a sociedade não pode prescindir do sistema prisional”, mas realçou que começam a haver alternativas à prisão que ajudam à ressocialização das pessoas que cometeram delitos. O secretário de Estado disse a O MIRANTE que este tipo de medidas pode ter um maior índice de aplicação, mas ressalvou que nos últimos tempos tem havido um grande crescimento. Actualmente, a nível nacional, os serviços da DGRS acompanham 600 condenados que estão a cumprir trabalho a favor da comunidade.
Com estes protocolos os serviços de reinserção social passam a dispor de uma base de dados com um conjunto de entidades disponíveis para receber os condenados sem ser necessário andar a fazer acordos pontuais e poupando-se contactos. O trabalho a favor da comunidade é uma pena substitutiva da pena de prisão até dois anos e só se aplica se o arguido aceitar. Se for o caso, este vai prestar trabalho não remunerado a favor do Estado ou de outras entidades, públicas ou privadas, de interesse para a comunidade. Esta medida tem uma duração entre 36 e 380 horas de trabalho e pode ser executada em dias úteis, sábados, domingos e feriados.
O trabalho a favor da comunidade pode ser aplicado também como sanção substitutiva da pena de multa, a requerimento do condenado; como dever de prestação de interesse público, no âmbito da suspensão da execução da pena de prisão ou no âmbito da suspensão provisória do processo. Ou ainda como obrigação aplicável a jovens delinquentes, com idades compreendidas ente os 16 e os 21 anos.

sábado, 9 de maio de 2009

Quarenta e três entidades da região aceitam receber condenados para trabalho a favor da comunidade

O secretário de Estado da Justiça, Conde Rodrigues, presidiu nesta quinta-feira à cerimónia de assinatura de protocolos com 43 entidades do norte do distrito de Santarém para receberem condenados com penas alternativas de trabalho a favor da comunidade. Os acordos foram firmados entre a Direcção Geral de Reinserção Social (DGRS) e entidades como juntas de freguesia, escolas, instituições de solidariedade, entre outras, dos concelhos de Torres Novas, Alcanena, Tomar e Abrantes.
Conde Rodrigues sublinhou que “a sociedade não pode prescindir do sistema prisional”, mas realçou que começam a haver alternativas à prisão que ajudam à ressocialização das pessoas que cometeram delitos. O secretário de Estado disse a O MIRANTE que este tipo de medidas podem ter um maior índice de aplicação, mas ressalvou que nos últimos tempos tem havido um grande crescimento. Actualmente a nível nacional os serviços da DGRS acompanham 600 condenados que estão a cumprir trabalho a favor da comunidade.
Com estes protocolos os serviços de reinserção social passam a dispor de uma base de dados com um conjunto de entidades disponíveis para receber os condenados sem ser necessários andar a fazer acordos pontuais e poupando-se contactos. O trabalho a favor da comunidade é uma pena substitutiva da pena de prisão até dois anos e só se aplica se o arguido aceitar. Se for o caso este vai prestar trabalho não remunerado a favor do Estado ou de outras entidades, públicas ou privadas, de interesse para a comunidade. Esta medida tem uma duração entre 36 e 380 horas de trabalho e pode ser executada em dias úteis, sábados, domingos e feriados.
O trabalho a favor da comunidade pode ser aplicado também como sanção substitutiva da pena de multa, a requerimento do condenado; como dever de prestação de interesse público, no âmbito da suspensão da execução da pena de prisão ou no âmbito da suspensão provisória do processo. Ou ainda como obrigação aplicável a jovens delinquentes, com idades compreendidas ente os 16 e os 21 anos.

terça-feira, 7 de abril de 2009

14.900 pessoas cumprem trabalho comunitário


Mais 40 por cento das cerca de 14.900 pessoas que actualmente estão a fazer trabalho comunitário para cumprir uma condenação executam-no em substituição de uma pena efectiva de prisão.

Segundo dados do Ministério da Justiça (MJ) fornecidos à agência Lusa, referentes a Março, das 14.868 pessoas (13.598 homens e 1.291 mulheres) que estão a cumprir trabalho comunitário, 6.010 fazem-no em substituição de penas efectivas de prisão até dois anos.
Em Dezembro de 2008, estavam 11.818 pessoas a executar trabalhos a favor da comunidade, contra 11.098 em finais de 2007.
Desde a revisão do Código Penal (Setembro de 2007) é possível fazer trabalho comunitário em substituição de uma pena de prisão não superior a dois anos.
É ainda possível executar trabalho comunitário como "sanção substitutiva da pena de multa, após o julgamento e a pedido do condenado", como um "dever imposto no âmbito da suspensão da execução da pena de prisão" ou como "pena substitutiva da prisão, no âmbito da comutação da pena, total ou parcial, no processo de indulto".
O Trabalho a Favor da Comunidade (TFC) é também aplicado como injunção no âmbito da suspensão provisória do processo, na fase pré-sentencial, como obrigação aplicável a jovens delinquentes, entre os 16 e os 21 anos, ou como alternativa às sanções previstas no regime jurídico do consumo de estupefacientes e substâncias psicotrópicas.
Actualmente, estão a ser cumpridas 15.772 penas e medidas de execução na comunidade.
Destas medidas, 2.255 reportam-se à suspensão provisória do processo, ou seja, o processo está suspenso enquanto a pessoa cumpre a pena. Em caso de incumprimento, o arguido será julgado.
Em 2.528 casos a multa foi substituída pelo trabalho comunitário, 645 pessoas foram condenadas a prestar serviço em prol da comunidade e 2.231 prestam serviço em prol da comunidade enquanto cumprem a liberdade condicional.
Segundo os dados fornecidos pelo MJ, o número destas penas e medidas aplicadas tem subido, tendência que se deve, afirma o secretário de estado adjunto e da Justiça, à alteração à lei Penal.
"A revisão do Código Penal permite fazer trabalho comunitário em substituição de uma pena de prisão até dois anos, quando antes era apenas de um ano", explicou Conde Rodrigues à agência Lusa.
Entre as condenações que são substituídas por trabalho comunitário constam, segundo o secretário de Estado, "condução sob efeito de álcool, injúrias ou ofensas corporais simples".
No entender de Conde Rodrigues, a conversão da pena de prisão em trabalho comunitário "tem muito mais utilidade para a sociedade" porque "a pena de cadeia para determinados crimes não acrescenta nada, não ajuda a redimir a pessoa".
Porém, caso o condenado não cumpra a prestação de trabalho, ou se cometer um novo crime, o tribunal pode ordenar o cumprimento da pena de prisão determinada na sentença.
O trabalho pode ser prestado em câmaras municipais, juntas de freguesia, Cruz Vermelha, Santa Casa da Misericórdia, Instituto Português da Juventude, Instituto Nacional dos Arquivos Nacionais - Torre do Tombo, associações de bombeiros, Jardim Zoológico, escolas e hospitais, entre outras instituições.

Direcção

Direcção

Mensagem de boas-vindas

"...Quando um voluntário é essencialmente um visitador prisional, saiba ele que o seu papel, por muito pouco que a um olhar desprevenido possa parecer, é susceptível de produzir um efeito apaziguador de grande alcance..."

"... When one is essentially a volunteer prison visitor, he knows that his role, however little that may seem a look unprepared, is likely to produce a far-reaching effect pacificatory ..."

Dr. José de Sousa Mendes
Presidente da FIAR