quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Cadeias da Venezuela são as mais violentas da América Latina

As cadeias da Venezuela são as mais violentas da América Latina, afirmou, em Caracas, o director do Observatório Venezuelano de Prisões, Humberto Prado.
"A Venezuela está acima da Colômbia, do Brasil e do México, que, juntos, somaram 89 assassinados em 2010, enquanto que na Venezuela morreram mais de 400 reclusos", disse. Segundo o responsável, na Venezuela existem mais de 48 mil cidadãos presos dos quais apenas 12 mil foram julgados, "21,68 por cento estão à espera de uma audiência preliminar e 19,42 por cento estão na fase de julgamento".
Precisou ainda que os atrasos processuais são uma queixa frequente dos detidos nos 43 centros penitenciários do país e que os cárceres de Urbina, La Planta, Tocorón e Yare são os mais violentos. Por outro lado, explicou que "nos 12 anos da administração do presidente Hugo Chávez, faleceram 4.006 internos e outros 12.518 foram feridos com gravidade" durante rixas prisionais.
"O Brasil tem 486 mil presos, no ano passado 36 pessoas faleceram por actos de violência nos centros de reclusão (...), no México morreram 37 pessoas e na Colômbia 16", enfatizou. O observatório denunciou ainda que outro problema grave é a sobrelotação das prisões venezuelanas, situação que "deteriora a condição humana".
"Não se pode humanizar ninguém tendo gente dormindo no chão, comendo com as mãos, obrigando os familiares dos reclusos a levar-lhes os medicamentos e alimentos", denunciou. Insistiu ainda que "cada réu deve fazer parte de uma classificação segundo o tipo de delito, grau de perigosidade ou idade, para ser atendido com o cuidado que requer".
fonte

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Direcção

Direcção

Mensagem de boas-vindas

"...Quando um voluntário é essencialmente um visitador prisional, saiba ele que o seu papel, por muito pouco que a um olhar desprevenido possa parecer, é susceptível de produzir um efeito apaziguador de grande alcance..."

"... When one is essentially a volunteer prison visitor, he knows that his role, however little that may seem a look unprepared, is likely to produce a far-reaching effect pacificatory ..."

Dr. José de Sousa Mendes
Presidente da FIAR