O projecto da futura sede da Polícia Judiciária em Lisboa pretende continuar a ser um marco arquitectónico para a capital sem beliscar a memória histórica da Gomes Freire. Foi em 1958 que foram inauguradas as instalações naquela rua, construídas com recurso a mão-de-obra prisional. O edifício tornou-se então a sede da instituição. Inicialmente apenas radicada em Lisboa, Porto e Coimbra, a PJ expandiu-se depois pelo País.
Foi a 15 de Setembro de 1958 que, com pompa e circunstância, foi inaugurada a obra. Na edição de 16 de Setembro, com preço de capa de um escudo, podia ler-se, logo na primeira página do DN: "O sr. Presidente da República [Américo Tomás] inaugurou ontem à tarde o novo edifício da Polícia Judiciária e dos Serviços de Identificação, cujas instalações foram há dias descritas pela imprensa. Centenas de populares assistiram com manifesto interesse à chegada do Chefe do Estado e só se retiraram quando o supremo magistrado da Nação deixou o edifício, após a visita." A notícia prosseguia na segunda página. Era então director da PJ, Lopes Moreira.
Na edição da véspera da inauguração oficial, o DN explicava que a nova sede ocupava o que era antes "um inestético morro" e dava mais elementos sobre o dia-a-dia da construção daquele imóvel: "Nela se empregou a mão-de-obra de reclusos das Cadeias Penitenciárias de Lisboa, Coimbra e da Colónia Penitenciária de Alcoentre e Colónia Penal Agrícola de Sintra. Em média e por dia foram utilizados 146 reclusos, chegando este número a atingir a cifra de 300 em certas fases."
O DN tinha acompanhado a par e passo o desenrolar da obra. Em 21 Agosto de 1958, escrevia: "De linhas sóbrias, o grande e magnífico imóvel concentrará todos os serviços de investigação criminal, incluindo laboratórios científicos de pesquisas e de identificação, dispondo, para isso, dos mais modernos apetrechos técnicos." E mais à frente: "A exemplo do que já sucede com outros departamentos, haverá no novo edifício uma sala destinada aos jornalistas (...)."
Foi a 15 de Setembro de 1958 que, com pompa e circunstância, foi inaugurada a obra. Na edição de 16 de Setembro, com preço de capa de um escudo, podia ler-se, logo na primeira página do DN: "O sr. Presidente da República [Américo Tomás] inaugurou ontem à tarde o novo edifício da Polícia Judiciária e dos Serviços de Identificação, cujas instalações foram há dias descritas pela imprensa. Centenas de populares assistiram com manifesto interesse à chegada do Chefe do Estado e só se retiraram quando o supremo magistrado da Nação deixou o edifício, após a visita." A notícia prosseguia na segunda página. Era então director da PJ, Lopes Moreira.
Na edição da véspera da inauguração oficial, o DN explicava que a nova sede ocupava o que era antes "um inestético morro" e dava mais elementos sobre o dia-a-dia da construção daquele imóvel: "Nela se empregou a mão-de-obra de reclusos das Cadeias Penitenciárias de Lisboa, Coimbra e da Colónia Penitenciária de Alcoentre e Colónia Penal Agrícola de Sintra. Em média e por dia foram utilizados 146 reclusos, chegando este número a atingir a cifra de 300 em certas fases."
O DN tinha acompanhado a par e passo o desenrolar da obra. Em 21 Agosto de 1958, escrevia: "De linhas sóbrias, o grande e magnífico imóvel concentrará todos os serviços de investigação criminal, incluindo laboratórios científicos de pesquisas e de identificação, dispondo, para isso, dos mais modernos apetrechos técnicos." E mais à frente: "A exemplo do que já sucede com outros departamentos, haverá no novo edifício uma sala destinada aos jornalistas (...)."
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