segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Líbia mantém até 7.000 pessoas em prisões precárias, diz ONU

Por Stephanie Nebehay
GENEBRA (Reuters) - Até 7.000 pessoas estão sendo mantidas em dezenas de prisões improvisadas na Líbia, e há sérias acusações e algumas evidências de que o novo governo do país comete torturas contra presos, disse a Organização das Nações Unidas (ONU) nesta sexta-feira.

O Conselho Nacional de Transição (CNT, o governo provisório) não tem um sistema claro de triagem e registro dos detentos, o que facilita os maus tratos, segundo Mona Rishmawi, alta funcionária do órgão de direitos humanos da ONU, que passou uma semana na Líbia.

Entre os presos há pessoas detidas sem documentos em barreiras rodoviárias, supostos mercenários de várias regiões, combatentes leais ao deposto regime de Muammar Gaddafi, capturados nos campos de batalha, ou indivíduos que simplesmente apareciam em listas de pessoas a serem detidas, segundo ela.

"Há milhares de pessoas detidas, estamos falando em um grande número. Podem ser até 7.000", disse Rishmawi, chefe do departamento que analisa questões relativas ao estado de direito.

Ao todo, acredita-se que haja 67 prisões improvisadas na Líbia, ao passo que o regime de Gaddafi tinha poucas penitenciárias de grande porte, segundo ela.

O Comitê Internacional da Cruz Vermelha já visitou pelo menos 40 instalações carcerárias líbias, mas suas conclusões serão apresentadas apenas às autoridades relevantes, disse um porta-voz da entidade nesta sexta-feira à Reuters.

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"...Quando um voluntário é essencialmente um visitador prisional, saiba ele que o seu papel, por muito pouco que a um olhar desprevenido possa parecer, é susceptível de produzir um efeito apaziguador de grande alcance..."

"... When one is essentially a volunteer prison visitor, he knows that his role, however little that may seem a look unprepared, is likely to produce a far-reaching effect pacificatory ..."

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Presidente da FIAR