sexta-feira, 24 de julho de 2009

Juiz mostra como funciona método APAC em Minas Gerais


O método de ressocialização da Associação de Proteção e Assistência ao Condenado – APAC foi o foco principal em seminário realizada pela Secretaria de Segurança Pública em parceria com a Associação de Proteção e Assistência ao Condenado nesta quinta (17.07), em Cuiabá. O juiz e coordenador do projeto Novos Rumos no estado de Minas Gerais, Paulo Antonio de Carvalho, enfatizou a importância da sociedade para o sucesso do método. “Para que a APAC tenha sucesso é fundamental a participação da comunidade e do voluntariado”.
O voluntariado é feito a partir da especialização de cada profissional. Na APAC de Itaúna, em Minas Gerais, trabalham, atualmente, 120 voluntários, entre eles médicos, dentistas e psicólogos. Nos dias de visita dos familiares dos reecuperandos (nome que se dá aos reeducandos da APAC), os voluntários auxiliam na revista desses familiares. De acordo com Paulo Antonio de Carvalho, o reecuperando deve ficar em um centro de social perto da família. O número ideal de presos para a APAC é que a estrutura tenha 200 reeducandos.
Paulo explica que pelo método, os reecuperandos fazem a limpeza do centro e são os próprios agentes penitenciários. Quando um reecuperando comete uma falta o Conselho de Sinceridade e Solidariedade formado pelos mesmos, entra em primeira instância.
Por ser uma entidade jurídica e sem fins lucrativos, para a implantação da APAC é necessário obter parcerias governamentais, de empresas e da sociedade. A estrutura física da APAC é padrão e a obtenção desse terreno para a construção de uma unidade é por meio de doação dessas parcerias obtidas.
A palestra do juiz é parte do Seminário realizado pela APAC-MT para mostrar à sociedade, parceiros da SEJUSP, Poder Judiciário e Ministério Público para mostrar como é o trabalho desenvolvido nas unidades da APAC já em implantação em vários estados brasileiros.
circuitomt.com

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Direcção

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Mensagem de boas-vindas

"...Quando um voluntário é essencialmente um visitador prisional, saiba ele que o seu papel, por muito pouco que a um olhar desprevenido possa parecer, é susceptível de produzir um efeito apaziguador de grande alcance..."

"... When one is essentially a volunteer prison visitor, he knows that his role, however little that may seem a look unprepared, is likely to produce a far-reaching effect pacificatory ..."

Dr. José de Sousa Mendes
Presidente da FIAR