O movimento islamita Hamas aceitaria a medicação dos Estados Unidos para uma troca de prisioneiros com Israel, assegurou hoje um de seus porta-vozes depois da notícia de que o Governo israelense teria pedido ajuda nas negociações ao ex-presidente americano Bill Clinton.
"Damos as boas-vindas a qualquer mediação para chegar a um acordo, seja alemã ou americana", disse hoje em Gaza Salah al Bardawil, porta-voz do Hamas, a jornalistas.
Bardawil reiterou que o movimento deseja que as centenas de presos palestinos que sairiam das prisões israelenses em troca da libertação do soldado israelense Gilad Shalit, capturado há quatro anos por três milícias palestinas nos arredores de Gaza, sejam soltos "sem nenhum tipo de restrições ou vetos".
Israel negociou com o Hamas a troca de prisioneiros com mediação egípcia e, posteriormente, alemã, mas as conversas não prosperaram.
Os islamitas exigem a libertação de quase mil presos, dos mais de sete mil palestinos que há nas prisões israelenses.
Alguns dos incluídos na lista apresentada pelo Hamas cumprem sentença por envolvimento em atentados com mortes e Israel se nega a deixá-los em liberdade na Cisjordânia, exigindo que sejam enviados à Faixa de Gaza ou deportados para outros países.
A agência de notícias palestina "Ma'an" assegurava hoje, citando fontes anônimas, que em sua recente visita aos EUA o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, pediu a Bill Clinton para que se una aos esforços de mediação para conseguir a libertação de Shalit.
Na quinta-feira passada, uma grande passeata de israelenses chegou a Jerusalém após 12 dias caminhando desde a Galiléia, no norte de Israel, para exigir que Netanyahu aceite fazer uma troca e devolva o soldado Shalit a sua família.
No entanto, o primeiro-ministro deixou claro que não está disposto a pagar "qualquer preço" pela libertação do jovem militar.
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sexta-feira, 23 de julho de 2010
MUNDO:Hamas aceitaria mediação dos EUA para troca de prisioneiros com Israel
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Mensagem de boas-vindas
"...Quando um voluntário é essencialmente um visitador prisional, saiba ele que o seu papel, por muito pouco que a um olhar desprevenido possa parecer, é susceptível de produzir um efeito apaziguador de grande alcance..."
"... When one is essentially a volunteer prison visitor, he knows that his role, however little that may seem a look unprepared, is likely to produce a far-reaching effect pacificatory ..."
Dr. José de Sousa Mendes
Presidente da FIAR
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