Governo francês quer diminuir a taxa de suicídio nas prisões com pijamas de papel e acompanhamento psicológico.
A ministra francesa da Justiça, Michèle Alliot-Marie, visitou esta terça-feira um centro de reclusão em Orleães. Durante a visita anunciou que os reclusos vão passar a usar pijamas em papel para evitar os enforcamentos e vai haver acompanhamento de prisioneiros em “stress” psicológico.
“cada suicídio é sempre um suicídio a mais. Há um número de ciclos nos quais vemos os suicídios aumentarem, por isso temos que agir.”
Em França, um dos países europeus com uma taxa de suicídio mais elevada nas prisões, o dobro do Reino Unido ou da Alemanha, morreram desde o início do ano 81 reclusos. Em 2008 morreram 115. O psiquiatra Louis Albrand, autor de um relatório sobre as condições nas prisões, quer mais acção…
“Precisamos de mais psicólogos que detectem, graças a uma grelha de avaliação, quem são as pessoas em risco. Aqueles que têm antecedentes ou que estão a passar por uma situação difícil. A verdade é que sabemos que 7 em cada 10 dos mais recentes suicidas estavam já catalogados como frágeis.”
Colchões anti-fogo é outra das medidas a adoptar mas os sindicatos e os profissionais do sector afirmam que há outras questões a avaliar como a sobrelotação das prisões, e as condições de vida dos reclusos, com a ausência de actividades e deficientes cuidados de higiene.
euronews.net
A ministra francesa da Justiça, Michèle Alliot-Marie, visitou esta terça-feira um centro de reclusão em Orleães. Durante a visita anunciou que os reclusos vão passar a usar pijamas em papel para evitar os enforcamentos e vai haver acompanhamento de prisioneiros em “stress” psicológico.
“cada suicídio é sempre um suicídio a mais. Há um número de ciclos nos quais vemos os suicídios aumentarem, por isso temos que agir.”
Em França, um dos países europeus com uma taxa de suicídio mais elevada nas prisões, o dobro do Reino Unido ou da Alemanha, morreram desde o início do ano 81 reclusos. Em 2008 morreram 115. O psiquiatra Louis Albrand, autor de um relatório sobre as condições nas prisões, quer mais acção…
“Precisamos de mais psicólogos que detectem, graças a uma grelha de avaliação, quem são as pessoas em risco. Aqueles que têm antecedentes ou que estão a passar por uma situação difícil. A verdade é que sabemos que 7 em cada 10 dos mais recentes suicidas estavam já catalogados como frágeis.”
Colchões anti-fogo é outra das medidas a adoptar mas os sindicatos e os profissionais do sector afirmam que há outras questões a avaliar como a sobrelotação das prisões, e as condições de vida dos reclusos, com a ausência de actividades e deficientes cuidados de higiene.
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