A Amnistia Internacional revelou esta terça-feira uma série de imagens de satélite que mostram grandes campos de prisioneiros políticos na Coreia do Norte, nos quais trabalham cerca de 200 mil pessoas em condições "próximas da escravidão".
As imagens correspondem a quatro dos seis campos, que ocupam enormes extensões nas regiões desertas de Pyongan do Sul, Hamkyung do Sul e Hamkyung do Norte.
A informação obtida ilustra o crescimento acentuado do tamanho destes campos desde 2001.
Os detidos são obrigados a produzir derivados de soja, doces, carvão e cimento, entre vários produtos.
A Amnistia adianta que os reclusos sofrem com frequência torturas e outros tratamentos "cruéis, degradantes e desumanos".
A organização recolheu depoimentos de pessoas que estiveram presas no campo de Yodok, no Hamgyong do Sul, que garantem ter testemunhado execuções públicas.
"As autoridades negaram durante décadas a existência de campos de presos políticos, mas já não podem esconder a evidência", afirma, em comunicado, divulgado em Londres, o director da Amnistia para a região da Ásia Pacífico, Sam Zarifi.
A organização estima que os campos funcionam desde 1950, nos quais terão morrido 40% dos detidos, por fome, entre 1991 e 2001.
Parte significativa dos reclusos nunca chega a saber de que é acusada e a grande maioria, encerrada nas designadas zonas de controlo total, nunca será libertada.
Um ex-preso do campo conhecido como Kwanliso 15, em Yodok, contou que "todos testemunharam execuções".
Este ex-preso, identificado como Kim, adiantou que "todos os que tentaram escapar foram capturados e, depois de interrogados durante dois ou três meses, executados".
Outro testemunho, de Jeong Kyoungil, detido em Yodok entre 2000 até 2003, recorda que "entre 30 e 40 presos dormiam em 50 metros quadrados, em estrados de madeira, tapados com uma rede".
A cada preso, adiantou, era atribuído um terreno com 1.157 metros quadrados para trabalhar e só os que completassem as suas tarefas recebiam comida por inteiro: "Se só fizessem metade do trabalho, só recebiam metade da comida".
A Amnistia menciona ainda a existência de um 'cubo' para torturar os presos - uma cela onde os detidos não têm espaço para se esticar ou estar de pé e onde chegavam a estar até oito meses.
As imagens correspondem a quatro dos seis campos, que ocupam enormes extensões nas regiões desertas de Pyongan do Sul, Hamkyung do Sul e Hamkyung do Norte.
A informação obtida ilustra o crescimento acentuado do tamanho destes campos desde 2001.
Os detidos são obrigados a produzir derivados de soja, doces, carvão e cimento, entre vários produtos.
A Amnistia adianta que os reclusos sofrem com frequência torturas e outros tratamentos "cruéis, degradantes e desumanos".
A organização recolheu depoimentos de pessoas que estiveram presas no campo de Yodok, no Hamgyong do Sul, que garantem ter testemunhado execuções públicas.
"As autoridades negaram durante décadas a existência de campos de presos políticos, mas já não podem esconder a evidência", afirma, em comunicado, divulgado em Londres, o director da Amnistia para a região da Ásia Pacífico, Sam Zarifi.
A organização estima que os campos funcionam desde 1950, nos quais terão morrido 40% dos detidos, por fome, entre 1991 e 2001.
Parte significativa dos reclusos nunca chega a saber de que é acusada e a grande maioria, encerrada nas designadas zonas de controlo total, nunca será libertada.
Um ex-preso do campo conhecido como Kwanliso 15, em Yodok, contou que "todos testemunharam execuções".
Este ex-preso, identificado como Kim, adiantou que "todos os que tentaram escapar foram capturados e, depois de interrogados durante dois ou três meses, executados".
Outro testemunho, de Jeong Kyoungil, detido em Yodok entre 2000 até 2003, recorda que "entre 30 e 40 presos dormiam em 50 metros quadrados, em estrados de madeira, tapados com uma rede".
A cada preso, adiantou, era atribuído um terreno com 1.157 metros quadrados para trabalhar e só os que completassem as suas tarefas recebiam comida por inteiro: "Se só fizessem metade do trabalho, só recebiam metade da comida".
A Amnistia menciona ainda a existência de um 'cubo' para torturar os presos - uma cela onde os detidos não têm espaço para se esticar ou estar de pé e onde chegavam a estar até oito meses.
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