Luanda - O Ministério do Interior vai apostar nos próximos tempos na criação de medidas alternativas à reclusão e de mecanismos electrónicos que permitam uma maior utilização da prisão domiciliar através do controlo a distância.
A informação foi avançada hoje, em Luanda, pelo vice-ministro deste pelouro, Bamóquina Zau, na abertura do XXII Conselho Consultivo Alargado dos Serviços Prisionais que decorre sobre o lema "Por um sistema prisional eficiente, dignifiquemos o especialista prisional".
Segundo Bamóquina Zau, o Ministério do Interior pauta por uma cultura de justiça que passa muito mais pela socialização do indivíduo que infringe, quer no que tange a medida da pena, quer às condições em que ela é cumprida.
"Por isso, a nossa grande aposta no sentido de criar medidas alternativas à prisão, como a criação, por exemplo, de um regime semi-aberto e do trabalho a favor da comunidade", notou.
Disse ser nesta perspectiva que se enquadra também a criação das chamadas pulseiras electrónicas que permitem às autoridades controlar os indivíduos que, em função de um crime, e enquanto aguardam julgamento, são levados a usar tais artefactos.
Precisou que para aplicação desta medida, o seu pelouro inspirou-se em exemplos de sucesso verificados em outros países e que de alguma forma mitigam, "porque não resolvem na totalidade os graves problemas que vivemos de superlotação".
Ainda no que toca a estratégias na área dos Serviços Prisionais, Bamóquina Zau referiu que o Ministéro do Interior vai apostar no binómio Reeducação-Produção, onde o trabalho, para além de ajudar a produzir bens e serviços, retira tempo para pensar nos problemas e nas dependências.
A seu ver, o enquadramento dos reclusos em actividades produtivas, para além de ajudar a melhorar a dieta alimentar e permitir comercializar excedentes, leva a expectativa saudável ao recluso de aspirar a novos desafios profissionais, no período que se segue ao cumprimento da pena.
Participam no Conselho, que decorre no Instituto Médio de Ciências Policiais, responsáveis dos órgãos centrais e provinciais dos serviços prisionais.
fonte
A informação foi avançada hoje, em Luanda, pelo vice-ministro deste pelouro, Bamóquina Zau, na abertura do XXII Conselho Consultivo Alargado dos Serviços Prisionais que decorre sobre o lema "Por um sistema prisional eficiente, dignifiquemos o especialista prisional".
Segundo Bamóquina Zau, o Ministério do Interior pauta por uma cultura de justiça que passa muito mais pela socialização do indivíduo que infringe, quer no que tange a medida da pena, quer às condições em que ela é cumprida.
"Por isso, a nossa grande aposta no sentido de criar medidas alternativas à prisão, como a criação, por exemplo, de um regime semi-aberto e do trabalho a favor da comunidade", notou.
Disse ser nesta perspectiva que se enquadra também a criação das chamadas pulseiras electrónicas que permitem às autoridades controlar os indivíduos que, em função de um crime, e enquanto aguardam julgamento, são levados a usar tais artefactos.
Precisou que para aplicação desta medida, o seu pelouro inspirou-se em exemplos de sucesso verificados em outros países e que de alguma forma mitigam, "porque não resolvem na totalidade os graves problemas que vivemos de superlotação".
Ainda no que toca a estratégias na área dos Serviços Prisionais, Bamóquina Zau referiu que o Ministéro do Interior vai apostar no binómio Reeducação-Produção, onde o trabalho, para além de ajudar a produzir bens e serviços, retira tempo para pensar nos problemas e nas dependências.
A seu ver, o enquadramento dos reclusos em actividades produtivas, para além de ajudar a melhorar a dieta alimentar e permitir comercializar excedentes, leva a expectativa saudável ao recluso de aspirar a novos desafios profissionais, no período que se segue ao cumprimento da pena.
Participam no Conselho, que decorre no Instituto Médio de Ciências Policiais, responsáveis dos órgãos centrais e provinciais dos serviços prisionais.
fonte
Nenhum comentário:
Postar um comentário