O tráfico internacional de drogas está na origem da quase totalidade das detenções de portugueses no Brasil, segundo o grupo de trabalho dos presos estrangeiros da Defensoria Pública da União brasileira.
A maioria dos prisioneiros portugueses no Brasil foram apanhados em flagrante quando actuavam como correios de droga, ou "mulas", na linguagem brasileira.
Em geral, os presos têm origem pobre. São, em grande parte, jovens portugueses com idades entre os 20 e 25 anos, mas também há registo de idosos, afirmou à Agência Lusa o defensor público federal brasileiro Gustavo Henrique Virginelli.
Normalmente, os correios de droga não passam do aeroporto, porque são detidos ali mesmo, mas o defensor brasileiro diz que já defendeu um casal preso num hotel do centro de São Paulo.
A maioria dos presos não tem dinheiro para contratar um advogado. Por esse motivo, a defesa dos portugueses fica sob a responsabilidade da Defensoria Pública. O Consulado-Geral de Portugal em São Paulo, Estado que é a principal porta de entrada do país, não tem um departamento jurídico próprio.
As condenações são quase certas, diz o defensor público, pois a maioria dos correios de droga é presa em flagrante. Ainda assim, a Defensoria acompanha quase todo o processo contra estrangeiros na Justiça, inclusive recorrendo das condenações. Esta entidade também faz visitas semestrais às cadeias.
FONTE
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Direcção
Mensagem de boas-vindas
"...Quando um voluntário é essencialmente um visitador prisional, saiba ele que o seu papel, por muito pouco que a um olhar desprevenido possa parecer, é susceptível de produzir um efeito apaziguador de grande alcance..."
"... When one is essentially a volunteer prison visitor, he knows that his role, however little that may seem a look unprepared, is likely to produce a far-reaching effect pacificatory ..."
Dr. José de Sousa Mendes
Presidente da FIAR
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